Compra da BR pelo grupo totalizaria metade do mercado de distribuição de combustíveis; empresa também atua no mercado de terras, com a Radar, que gerencia 270 mi hectares pelo Brasil
Está no Estadão, hoje: “Cosan quer ativos da Petrobras e crescer no exterior“. O grupo que surgiu como usina – é sócio da Shell na Raízen e líder no setor – faturou R$ 43,6 bilhões em 2015 e, como o próprio jornal diz, “é uma das maiores empresas de terras agrícolas do país”. Tem uma empresa específica para a compra e arrendamento de terras, a Radar. Somente a Radar gerencia 270 mil hectares em nove estados brasileiros.
A empresa quer comprar ativos da BR Distribuidora, líder em distribuição de combustíveis. E aguarda o plano de vendas da Petrobras para avaliar a compra de outros ativos. Problema: a Raízen já tem 19,2% do mercado de combustíveis. Como a BR tem 34,9%, a ambição pode esbarrar no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Rubens Ometto, presidente do conselho de administração, diz ao Estadão que quer internacionalizar o grupo. Ainda sem prazo definido. E conta que dinheiro para o crescimento não é problema. “Atuamos em mercados que não foram afetados pela crise”, afirma. Ele considera fácil ser empresário no Brasil.