Líder em equipamentos para usinas, Dedini deve R$ 1,7 bilhão em impostos

Empresa também tem dívidas trabalhistas; dois funcionários do grupo estão à frente da secretaria do Desenvolvimento Econômico em Piracicaba (SP) e da secretaria estadual do Emprego e Relações do Trabalho, em São Paulo

A informação está no último parágrafo de um texto no Valor Econômico, nesta terça-feira: a maior parte da dívida do Grupo Dedini é tributária. Representa 74% do passivo total. Mais precisamente, R$ 1,7 bilhão. O grupo paulista é o principal fornecedor de máquinas e equipamentos para o setor sucroalcooleiro. O grupo está há um ano em recuperação judicial. Em maio, devia R$ 8,9 milhões em salários. O grupo fechou há uma semana sua fábrica em Sertãozinho e demitiu 100 funcionários.

A notícia que abre o caderno “Agronegócios” do Valor anuncia uma reação do setor de venda de equipamentos a usinas.

Filho de um dos fundadores da empresa, Malo Dedini morreu em julho. Para lamento do secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, José Luiz Ribeiro: “Ele esteve no meu escritório em São Paulo, onde conversamos sobre a Dedini e a economia do país. Ele estava confiante na recuperação da empresa e preocupado em honrar os compromissos trabalhistas dos funcionários”.

Ribeiro é funcionário da Dedini desde 1980, e presidente licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Piracicaba, Tarcísio Mascarim, foi diretor da empresa.

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