Receba o De Olho na Resistência, um boletim semanal gratuito sobre os povos do campo

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De Olho nos Ruralistas estreou no dia 1º de janeiro uma editoria específica sobre as iniciativas de indígenas, quilombolas e camponeses pelo direito à terra, ao ambiente, à alimentação; newsletter reúne notícias importantes sobre o tema

O que fazer diante dos retrocessos sociais e ambientais em curso no Brasil? Povos indígenas, camponeses e quilombolas mostram isso diariamente, muito além dos debates acadêmicos. Para reunir parte dessas iniciativas, De Olho nos Ruralistas passa a oferecer a todos os leitores um boletim gratuito, o De Olho na Resistência. Ele será distribuído por email todas as quintas-feiras. Para assiná-lo, clique aqui.

O boletim complementa a editoria homônima, De Olho na Resistência, criada no dia 1º de janeiro, dia da posse de Jair Bolsonaro. A percepção do observatório – com base nos fatos e nos relatos de movimentos sociais – é que, ainda que os conflitos no campo tenham séculos de história, há um acirramento da violência e um aumento da retirada de direitos.

A editoria estreou no início do ano com uma reportagem sobre a retomada da violência no Acre, trinta anos após o assassinato de Chico Mendes: “Conflitos fundiários no Acre podem voltar ao nível da década de 80“. Por coincidência, o sindicalista voltou a ser assunto nesta primeira quinzena de fevereiro ao minimizar o papel do seringueiro. Chico Mendes tornou-se um símbolo da resistência socioambiental no mundo.

Quem são os atuais líderes? Em que momento a mobilização por direitos dos povos do campo desembocam em tragédias, assassinatos, chacinas? Quais as resistências jurídicas possíveis, qual o calendário de manifestações, protestos pelo país? Essas notícias não são prioridade da grande imprensa e costumam estar dispersas: na própria grande imprensa, na mídia regional, na imprensa independente.

Quantos viram, por exemplo, esta foto?

Crianças Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, apoiam atingidos pela Vale. (Foto: Mobilização Nacional Indígena)

O boletim De Olho na Resistência, a exemplo dos quatro boletins diários distribuídos aos assinantes do observatório (De Olho no Ambiente, De Olho no Agronegócio, De Olho na Comida, De Olho nos Conflitos), passa a reunir essas notícias dispersas. E, a exemplo do boletim semanal distribuído aos assinantes, terá também uma análise de conjuntura – do contexto histórico às perspectivas.

ASSINANTES RECEBEM BOLETINS DIÁRIOS OU SEMANAL

Os quatro boletins diários são oferecidos aos assinantes que contribuem com pelo menos R$ 25 por mês ao De Olho nos Ruralistas. O boletim De Olho nos Ruralistas é distribuído àqueles que doam R$ 12 por mês. A contribuição dos assinantes é decisiva para a sobrevivência do observatório. Gratuito, o De Olho na Resistência visa ampliar a visibilidade da luta daqueles que costumam ser esquecidos pela grande mídia.

O logo da editoria adapta o logo do De Olho nos Ruralistas, marcado pelo arame farpado – símbolo do avanço dos latifúndios e da retirada de direitos dos povos do campo. No caso, o novo logo traz o arame rompido e uma flecha, indicando aqueles que resistem há mais tempo: os povos indígenas.

Para assinar o De Olho nos Ruralistas, clique na campanha De Olho nos Mil Parceiros.

Confira outras reportagens publicadas em janeiro e fevereiro sobre o tema do novo boletim:

Com mais de 50 atos pelo Brasil e pelo mundo, indígenas inauguram onda de manifestações contra Bolsonaro

Líderes indígenas avaliam protagonismo feminino na resistência contra Bolsonaro

Mulheres do Assentamento Monjolinho, no MS, protagonizam resgate de ingredientes do Cerrado

Neta de Chico Mendes inspira-se em infância nos seringais para defender a Amazônia

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