De Olho nos Ruralistas participa do 4º Fórum Humanista Latino-Americano, no Chile

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Evento reúne em Santiago, entre os dias 10 e 12, pessoas e organizações de vários países das América do Sul, Central e do Norte, em busca de soluções conjuntas para problemas globais; ambiente e povos indígenas estão entre os temas deste ano

O que têm em comum as medidas do governo Bolsonaro com outras políticas de retrocessos sociais e ambientais na América Latina? E o que é possível fazer para reverter o quadro? Uma das mesas que antecedem a abertura do 4o Fórum Humanista Latino-americano (FHL 2019), a ser realizado em Santiago de 10 a 12 de maio, no Chile, traz o seguinte tema, na manhã da sexta-feira: “Desprivatização da Água, dos Alimentos e do Meio Ambiente”.

Um dos coordenadores do De Olho nos Ruralistas, o jornalista Alceu Luís Castilho participa do painel e falará sobre a expansão do agronegócio no Brasil e no Paraguai. O Partido Humanista será representado por Mariel Gonzalez. O outro chileno da mesa será Leonardo Gatica, da Revolución Democrática. O partido socialista foi fundado em 2012, na esteira dos movimentos estudantis. Completa o painel a brasileira Luara Colpa, assessora do vereador Gilson Reis (PCdoB), de Belo Horizonte.

A mediação do painel ficará por conta de Domenico Mussella, da Pressenza, agência internacional de notícias, uma das entidades organizadoras do fórum. Outros veículos de comunicação brasileiros apoiam o evento, entre eles o Outras Palavras, o Opera Mundi e os Jornalistas Livres.

Com o tema “Construindo Convergências”, o Fórum Humanista já teve edições no Equador (Quito 2006), Bolívia (La Paz 2007) e Argentina (Buenos Aires 2008). Desta vez reunirá 24 redes de ações temáticas, segundo a organização, buscando criar “convergência, diálogo, intercâmbio e projeção entre organizações sociais, partidos políticos e pessoas interessadas em abrir novos caminhos para o futuro”.

REDE DE RESISTÊNCIA INDÍGENA SE REUNIRÁ NO SÁBADO

Cartaz com programação do 4º Fórum Humanista Latino-Americano.

A proposta do fórum é estabelecer uma posição clara em relação aos problemas globais que afetam o mundo hoje. Entre eles, o crescimento do racismo, o ataque a direitos humanos, o aumento do desemprego e da precariedade do trabalho, a deterioração da saúde e da educação, a destruição do ambiente, a segregação e criminalização dos povos nativos, a perseguição religiosa e a manipulação da mídia de massa.

A expansão e o fortalecimento de novos fenômenos – revolução feminista, ruptura do paradigma heterossexual tradicional, outros arranjos familiares, modelos alternativos de convivência, maior consciência de respeito ao ambiente e aos seres vivos e novos modelos de ação política – serão também amplamente abordados no evento.

“Nesse fórum, esperamos nos encontrar, experimentar a presença dos outros, nos reconhecer em nossas lutas, nos validar, nos sustentar, elevar a esperança que tantas vezes oscila e entender que a história tem seus ciclos e ritmos”, diz Pía Figueroa, codiretora da Pressenza e membro da organização do FHL. “Hoje é o momento em que o anti-humanismo e o fascismo atacam impiedosamente, mas eles não têm a primazia do futuro porque somos muitas pessoas, tantas organizações, novas redes”.

O painel “Desprivatização da Água, dos Alimentos e do Meio Ambiente” será apresentado às 11 horas do dia 10 (sexta-feira), no Auditório Isaac Newton, no Planetário da Universidade de Santiago do Chile (USACH), na Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, 3349.

A Biblioteca de Santiago e o Museo de La Memoria y Los Derechos Humanos estão entre os principais espaços do evento. Será na sede do museu, por exemplo, o painel com uma rede de parlamentares, na noite do sábado, “por uma América Latina mais humana”. A Red de Resistencias Indígenas se reunirá na manhã e na tarde do sábado na sede da Escuela República de Panamá.

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